Torre do Frade

A herança

O monte está na posse família desde 1839.

Actualmente vamos na quarta geração de descendentes a gerir as terras da família. Devido à sucessão da Herança da nossa Avó,Maria Ana Rosado Cortes Bagulho, as terras da herdade e respectivas casas foram divididas pelos cinco filhos em lotes de valor igual. Hoje em dia três desses cinco filhos, mantêm as suas terras em comum tendo criado um conjunto de Sociedades Agrícolas para explorar comercialmente o património agrícola com enfoque na Agro-pecuária, Cereais, Montado/Floresta e Vitivinicultura.

Venha conhecer-nos aqui».

Os três ramos da família original que actualmente gere as terras da Torre do Frade é composto pelas sub-famílias.

• Bagulho Albino

• Rosa Bagulho

• Bagulho Vasconcelos

Veja a nossa árvore geneológica»

Cronologia

1348

Dá-se a morte de Vicente Martins Curvo, primeiro dono da Herdade da Torre do Curvo, composta pelos montes da Torre de Curvo de Cá, Torre de Curvo Dalém (actual Torre do Frade) e Torre da Alvarenga.

De 1348 até 1834

Vicente Martins Curvo deixou determinado no seu testamento que as suas Herdades seriam para o sustento dos Eremitas de Santo Agostinho, na sequência da instituição de uma capela na Igreja Matriz de Veiros. As égides das duas torres (de Cá e Dalém) foram levadas a cabo por duas facções distintas pertencentes à mesma ordem religiosa. Durante este período uma das facções revelou-se mais liberal e acabou por alterar o nome da Torre do Curvo Dalém para Torre do Frade.

1834

A extinção das Ordens religiosas foi levada a efeito por um decreto, de 28 de Maio de 1834. Esta medida impunha a consequente incorporação, sem mais delongas, de todos os bens daquelas ordens na Fazenda Nacional e a posterior venda por hasta pública.

1839

A herdade da qual faziam parte os montes da Torre do Curvo e Torre do Frade foi dividida a olho, tendo sido considerada como referência de divisão a ribeira das Picanheiras (estória contada por João Maria Baptista). O monte da Torre do Frade foi comprado por António Joaquim de Sousa Zuzarte, no ano de 1839 por 14 contos. (ver árvore geneológica)

1900

O pai passa a administração das terras ao filho, Francisco João de Sousa Zuzarte que era casado com a D. Maria Tereza de Matos Cortes Zuzarte. (ver árvore geneológica) . Este casal nunca teve filhos, mas criaram desde tenra idade a sua sobrinha afilhada Maria Ana Rosado Cortes, quem no fundo acabou por ser a única filha não biológica de seus tios.

1928

Morre Francisco João de Souza Zuzarte dia 8 de Julho de 1928. Passando a administração da herdade, para Maria Tereza de Matos Cortes de Souza Zuzarte.

1953

Falece a D. Maria Tereza passando a herdade em testamento à sobrinha adoptiva Maria Ana Rosado Cortes Bagulho (ver árvore geneológica) que era casada com Luís Alfredo Carvalho Bagulho tendo este assumido a administração efectiva da propriedade. Luís Alfredo era filho do proprietário da Torre do Curvo e neste sentido as duas herdades voltam a unir-se numa só, passados 605 anos da morte do seu primeiro dono.

1971

Falece Luís Alfredo Carvalho Bagulho e o património foi arrendado.

1974

A herdade à semelhança de tantas outras foi ocupada, “a bem” da reforma agrária e consequentemente destruído todo seu capital produtivo.

1979

As terras são devolvidas à família, por fases e posteriormente partilhadas pelos cinco filhos. Três dos cinco filhos, Francisco, Teresa e Luísa, mantiveram-se unidos na exploração e titularidade do património até à presente data. Os três ramos da família Bagulho que continuam a explorar este património são:

1. Bagulho Albino
2. Bagulho Rosa
3. Bagulho Vasconcelos

1980

Criação de uma nova Sociedade Agrícola, em parceria com o grupo Mendes de Almeida para a exploração de 2500ha de terra na Zona de Fronteira e Campo Maior.

1982

Instalação do primeiro campo de ensaios para o estudo do comportamento de variedades de cereais na Torre do Frade, em parceria com a Pioneer, clube do Trigo Rijo e estação de melhoramento de plantas de Elvas

1985

Construção da Barragem da Torre do Frade, com capacidade para armazenar 250 m3 de água

1986

Compra do 1º Pivot móvel, para regar a folha da Barrada e do Matinho, transformando 60 ha de sequeiro em regadio

1987

Construção da Barragem da Torre do Curvo com capacidade para armazenar 300 m3 de água

1988

Compra do 2º Pivot móvel, para regar a folha da Aldinha e do Ovil. Transformando 60 ha de sequeiro em regadio

1990

Aquisição de um conjunto de prédios rústicos em Fronteira, que se foi sedimentando e alargando a sua área, que hoje em dia é composto por cerca de 2000 ha em parceria com os irmãos, João e Carlos Mendes de Almeida

1991

Primeiros ensaios de Sementeira-directa

1992

O nosso sócio Fernando Carpinteiro Albino, neste ano, conseguiu congregar à sua volta um grupo de 33 criadores de vacas alentejanas em linha pura, tendo-se constituído, em Junho deste ano, um agrupamento de produtores denominado Carnalentejana, do qual o nosso sócio em causa é presidente do conselho de administração desde a data da sua fundação.

1993

Renovação da frota de tractores

1995

Instalação de estação de bombagem no furo da Gafa e implantação do 3º pivot móvel, para regar a folha da Gafa dos dois lados da ribeira do Tira Calças, transformando 40 ha de sequeiro em regadio.

1996

Arrendamento das terras pertencentes à herdade da serra D’aires por dez anos

1998

Construção da barragem da Serra D’Aires com capacidade para armazenar 500 m3 de água e instalação do 4º pivot móvel com capacidade para regar 100 ha

1999-2001

Instalação da vinha por fases na folha poço dos baldes. No total são plantados 24 ha de vinha tinta, com o seguinte encepamento:

• Aragonez – 13,5 ha
• Trincadeira – 6 ha
• Syrah – 2,5 ha
• Alicante Bouchet – 2 ha

2002

Início do fornecimento de uva para adegas particulares
Aquisição de ceifeira debulhadora New Holland de última geração

2003

Bernardo Albino começa a estudar o potencial de criação de um vinho próprio

2004

A administração é convencida a criar uma marca de vinhos própria
Primeira colheita que deu Origem ao Torre do Frade Reserva 2004

2005

Alienação da exploração de Campo Maior detida em parceria com o Grupo Mendes de Almeida

2006

Diogo Albino licencia-se em Comunicação Empresarial e entra para o projecto – Construção de um Grande Vinho; para gerir o processo de criação da Marca de Vinho
Bernardo Albino termina a pós-graduação em Viticultura no Instituto Superior de Agronomia
O Torre do Frade Reserva 2004 é disitinguido com uma medalha de Ouro no ano da estreia no Concurso MundusVini na Alemanha
Lançamento do Torre do Frade Reserva 2004 em Dezembro através de um mailing personalizado só para amigos da Família

2007

Plantio de 7,5 ha de vinha Branca do outro lado da estrada nova, 3 ha de Viognier e 4,5 ha de Arinto
Lançamento em Dezembro do Torre do Frade Reserva 2005

2008

O Torre do Frade Reserva 2004 é distinguido com a segunda medalha de Ouro da sua curta vida, desta feita, no Concurso Nacional de Vinhos Engarrafados em Santarém

2009

Produção do primeiro vinho branco da casa, O Torre do Frade Viognier 2009
Construção do Museu do Vinho e sala de provas no monte da Torre do Frade
O Torre do Frade Reserva 2005 é distinguido com uma medalha de Ouro no Concurso Nacional de Vinhos Engarrafados em Santarém
Lançamento da primeira campanha de publicidade da marca Torre do Frade online e na imprensa escrita

2010

Lançamento em simultâneo do Torre do Frade Reserva 2006 e do Torre do Frade Viognier 2009
O Torre do Frade Reserva 2006 é também ele distinguido com uma medalha de Ouro no Concurso Nacional de Vinhos Engarrafados em Santarém

2011

Lançamento do primeiro vinho de gama média Torre do Frade, o Virgo 2010 Tinto